Na primeira loja (Tempos atrás já comprei esse produto lá) eu entrei e as três atendentes conversavam. Pois não - disse uma delas - Quero uma Gook fechada - falei - Não têm - respondeu a menina. Olhei sério para ela, estava desconfiando desse "não tem" mais do que tudo. Ela me levou aos fundos e lá tinha sim, não tinha da preta como eu queria. Ela anteriormente pensava que só tinha dessas de dedo. Se não fosse minha reprovação iria ficar por isso mesmo. Enfim, dei tchau para a moça e me mandei para outra loja.
Na segunda loja, entrei e fui abordado logo na entrada, mas só fisicamente, pois quem deu a iniciativa do Boa Tarde fui eu (Parece tão pouco, não?). Reconheci o atendente, era um cara que eu não via há alguns anos. Perguntei das Gook ele me mostrou que só tinha dessas de dedo, "Fechada não vai ter". Tudo bem. Apertei a mão do indivídio, ele só deu a mão, apertar para mim é transmitir energia, só entregar a mão é deprimente. Deixemos o deprimente por lá, vamos à outra loja.
sábado, 15 de novembro de 2008
VENDER É UM MISTÉRIO
Como assalariado não tenho direito a fazer compras em horário comercial, mas confesso que fui sim ao centro comprar uma papete da GOOK cuja seguência mando logo abaixo.
A terceira loja, assim como as outras, tinha Gook mas só de chinelo. Não tenho do reclamar do atendimento desta terceira loja. Apenas não fedeu.
Quarta loja é uma bem varejão, gasta horrores em propaganda bem popular e até uns dias desses jogava papel picado na loja. Fui de uma ponta a outra, não tinha o produto que eu queria, até aí não é problema, pensei que fosse um self-service, mas mesmo que fosse, até nos restaurantes por quilo há quem diga "Em que posso ajudar?" ou coisa do tipo. Lá havia muito vendendor, pouco comprador e na prática nenhuma iniciativa.
Fui na última e lá ouvi bom dia, pedi o que tinha e a moça rápido me deu duas opções do mesmo produto. Ela polivalente tentou me empurrar uma carteira também, eu queria, mas o preço que ela oferecia não me permetia. Te dou um desconto bom - disse - Nada feito - retruquei.
Estou com minha papete em mãos, digo, nos pés. E ciente do quanto estamos atrasados na hora de vender. Vender é algo tão sagrado, tão difícil, tão humano e por que falhamos tanto? Penso que vender não é pra quem quer, é pra quem pode. Existe sim, um poder na venda, posso apostar que é uma mística. Pode inventar técnicas e elas ajudam e muito, mas um vendendor na realidade é algo de longe, um humano diferente. O chato é que tem muita oferta de emprego para o comércio, todo produto tem que ser escoado para o consumidor final. Fim de história, a figura de vendendor de algo sagrado vira coisa banal. Então o vendendor não diz que é vendendor, ele se julga ESTAR vendendor. "Assim que der vou sair dessa", esse argumento fica explícito na falta de bom dia, na falta do conhecimento do que tem na loja, no medo de levar o não...
"Quando se faz seleção de vendas, os grandes diferenciais são talento, experiência e vontade de trabalhar" EDUARDO BOTELHO
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Um comentário:
Muito bom!
Ajudante e Acompanhante em Alphaville, em São Paulo
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