Se nos vermos a partir de duas vezes e passarmos do estágio de oi, bom dia, como vai, tudo bem e cia, antes mesmo de partirmos para algum grau de intimidade é provável que eu comente com você algo relativo ao rapaz da foto, Dr. House. Por que gosto tanto da série? A resposta imediata será: por contradição.
Antes eu dizia que novela, série e adjacências não eram feitas pra mim. Filme, teatro e web você assiste e logo está tudo resolvido. Material feito por capítulo, não. É necessário uma fidelidade de sentar todo o santo dia no mesmo bate horário, pra mim era pedir muito.Era!
Um dia estou na sala e meu irmão coloca em um canal, vejo no televisor um rapaz aleijado, rabugento, que manda em todo mundo e outras coisas mais. Dali em diante, toda pompa de declarar-me alheio a séries caiu por terra, pior, fiz foi viciar.Tudo porque Dr. House tem uma química louca. Televisivos cujo cenário é hospital estamos fartos de ver (ou não mais), mas a força dessa série está toda centrada no personagem mó, Dr. Gregory House, ele é sociopata, infeliz e irônico. Aproveitando a oportunidade, olhe dentro de você e me diga bem honestamente, quem não é sociopata?
O problema é por aí mesmo, não temos direito a escolha, é só sermos seres vivos que antes mesmo de recebermos um nome já assumimos uma presença e participação social. Isso é bom, mas enche o saco. É chato não poder mandar tal pessoa tomar no lugar escolhido, quando esta faz por merecer (muitas vezes até do pior jeito), é chato ser bom, é chato pensar besteira, é chato ser mau, é bom viver e como é chato assumir tantas partes chatas. Têm quem não goste de irônias, pra mim, são sempre fenômenos de inteligência (nem que seja só dialética).
Sou fã das mentes que bolam o conteúdo, suspeito que eu fosse capaz de pagar para pertencer a troupe. Antes eu dizia que novela, série e adjacências não eram feitas pra mim. Filme, teatro e web você assiste e logo está tudo resolvido. Material feito por capítulo, não. É necessário uma fidelidade de sentar todo o santo dia no mesmo bate horário, pra mim era pedir muito.Era!
Um dia estou na sala e meu irmão coloca em um canal, vejo no televisor um rapaz aleijado, rabugento, que manda em todo mundo e outras coisas mais. Dali em diante, toda pompa de declarar-me alheio a séries caiu por terra, pior, fiz foi viciar.Tudo porque Dr. House tem uma química louca. Televisivos cujo cenário é hospital estamos fartos de ver (ou não mais), mas a força dessa série está toda centrada no personagem mó, Dr. Gregory House, ele é sociopata, infeliz e irônico. Aproveitando a oportunidade, olhe dentro de você e me diga bem honestamente, quem não é sociopata?
O problema é por aí mesmo, não temos direito a escolha, é só sermos seres vivos que antes mesmo de recebermos um nome já assumimos uma presença e participação social. Isso é bom, mas enche o saco. É chato não poder mandar tal pessoa tomar no lugar escolhido, quando esta faz por merecer (muitas vezes até do pior jeito), é chato ser bom, é chato pensar besteira, é chato ser mau, é bom viver e como é chato assumir tantas partes chatas. Têm quem não goste de irônias, pra mim, são sempre fenômenos de inteligência (nem que seja só dialética).
- Todo mundo mente.
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