quarta-feira, 26 de novembro de 2008

PREFIRO O GOSTO AO HÁBITO - Parte I

Na palestra vi o orador falando da influência do hábito no sucesso ou no seu inverso. Para se criar um hábito é preciso repetição e o exemplo que ele usou é a praxe: a escovação. Menino de 6 anos para baixo não suporta ter que escovar os dentes, na mente dos pequeninos sempre há coisa melhor para se fazer. Mas o guri perde uma batalha, duas, os dias vão passando e no correr dos anos o ato passa a ser automático.

Tudo tem seu preço e pra mudar de hábito, requer tempo e é necessário saco (Ele não disse saco, disse MOTIVAÇÃO). Minutos depois e não mais que isso, ele falou que melhor de todos os hábitos (Nessa hora ele abriu bem a boca) é a LEI TU RA, foi com essa ênfase que ele falou. O conselho é ótimo, leitura é um canal de conhecimento, mas daí pra propagar como a necessidade de um hábito, imediatiamente me apresento como o docontra .

O melhor da educação é quando ela vem da base. Nossas crianças, as mesmas que esperneavam horrores para não precisar usar o creme dental do Tandy e a escova CONDOR da Magali, não precisam de hábito da leitura, precisam é do gosto.

O gosto vem com o hábito? Vai nessa! Não temos qualquer prazer em escovar os dentes, mas já somos condicionados a empurrar escova pra cima e pra baixo , com direito a granfinale na língua. Só isso, o que nem de longe é o mais importante. Se é pra ler, que não seja via estupro. Quem ler porque gosta absorve mais e da melhor forma.

Se um país é feito de seus leitores, o nosso não tem direito de expatriar sua cria.

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