Não. Eu não casei com uma mulher espetacular, longe disso ainda. Também não ganhei grana alta no jogo e nem sonho de uma proposta pra trabalhar na Google ou Petrobrás. Na verdade bem menos que isso, eu não fui 'abençoado' esses últimos dias.
Assunto 001 - Com o notebook em mãos, resolvo comprar uma bolsa pra transportá-lo. Tudo bem, dou uma fugida básica do trabalho e corro pra uma loja que não queria dizer o nome mas é C&C informática. Eu ainda tinha dúvida se voltava com uma mochila ou uma bolsa. Dúvida vai, dúvida fica...Eu pego e decido por uma bolsa do estilo mala. Digo para o vendedor. "Vou levar essa. Combina comigo é discreta. Mas sabe por que eu to levando mesmo, porque ela é uma bolsa de notebook que não parece bolsa de notebook".
Como meu pai dizia pra mim: Álisson, quem fala demais dá bom dia aos cavalos. Pelo jeito eu não aprendi muita coisa disso. Dois dias depois deu comprar minha bolsa, o dono da loja de informática tem uma brilhante idéia, fazer uma campanha promocional na tevê: Temos a bolsa X, uma bolsa de notebook que não parece bolsa de notebook".
Detalhe. Eu ando de moto, e agora no sinal que eu estiver, estou em perigo porque qualquer mortal da cidade já sabe que a bolsa de notebook que não parece bolsa de notebook, tem um notebook lá dentro. Fudeu!
Assunto 002 - Resolvi ir ao trabalho "style", atrasado, porém estiloso. (Eu não sou gay!) . Na verdade a decisão foi acidental. Porto Velho anda meio argentina esses dias, fresquinha, fresquinha. E quem anda de moto ao passar de 20 km já começa a ter uma sensação térmica bem menor. Eu precisava de uma blusa por cima, uma jaqueta ou camisa de botão pra aplicar como colete. Tudo que eu não tenho. Mas eu tenho um isolado blazer, muito chique e italiano (Repito: Não sou gay!). Taquei ele por cima de minha blusa branca com a estampa do Doutor House. Ficou legal.
Já no trabalho,deixo o blazer na cadeira. No meio do processo criativo, o patrão entra com o telefone na mão, "Qual a configuração do seu notebook"? No calor da emoção eu não lembrava nada além do HD e da RAM, só que eu tinha a caixa no fundo da sala. No que eu puxo a caixa, ela derruba uma garrafa de refrigerante no chão (Era Dydyo!), o estouro violento não perdoa.
Foi à queima-roupa aquele monte de líquido em mim, aliás, primeiro bateu no meu blazer que nunca uso, depois bateu em todo o lado esquerdo do meu corpo, mesmo enxarcado eu consegui desviar e o restante foi parar no peito do Edwaldo, o chefe. Manchei minha blusa nova do Doutor House e o blazer ainda tenho esperança de recuperação. O kit ficou "style" mas a merda do acidente foi muito mais bonita.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
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Um comentário:
É, Alisson, agora você vai ter que avaliar a configuração da zica que rogaram pra ti. Parece coisa de animação, tosca, de mangá japonês. rsrs
Muito bom o texto, gostei da história.
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