Sejamos claros, gosto não se discute, não é? Pode ser que um piadista aproveite a oportunidade e diga: "E mau gosto?" - Essa frase salvo engano é de Millor Fernandes (me corrija se eu estiver enganado) e serve como mote para o post de agora.
Bom ou mau, quem é a pessoa capaz de dizer que o SEU GOSTO é isso ou aquilo, senão você? Ninguém. Seria a regra absoluta para começarmos uma negociação, mas parece que é bem difícil assimilar isso.
Represento a Dydyo, um refrigerante local que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Digo representar essa marca, tanto porque ela é cliente da agência que trabalho, como por identificação. Resumindo: Dydyo entre outros produtos, também faz parte do meu gosto.
Voltando ao assunto, pegue o princípio da venda (que nada mais é do que praticar o básico do relacionamento interpessoal). Pegou? Pois bem, no último sábado resolvi sair com meus amigos, fomos ao bar que gostávamos muito, bem dizer o local representava a gente. Não tinha barulho, era frequentado por gente de bem com a vida e amantes de boa música. Ultimamente o bar anda com menor público, trocaram o cantor e as opções de comes e bebes estão devagar/parando.
Apareceu o garçon, que assim como seus colegas, está bem longe de ser como os anteriores. Sua camisa era preta cheia de estampas e o acessório era um boné (leia-se aba reta). Trocando em miúdos: o cara do jeito que fica em casa, foi trabalhar. Mas isso é o de menos.
Meu amigo pediu a cerveja Original - Não tem! - Então me dê a Bohemia - Também não tem...só tem Skol, Kaiser e Brahma. Na hora do refrigerante as opções eram ainda mais escassas. Na minha condição de representante da Dydyo, lancei a queima roupa:
- E dydyo, você tem?
O garçon se afastou, fazendo careta de negativo. O cara literalmente contestou o meu gosto. Tudo bem que fosse uma pessoa que eu nunca tivesse visto na vida, mas havia um único detalhe: ELE TRABALHA COM VENDAS. ALIÁS, ERA PARA TRABALHAR.
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