Cumpra a máxima de acessar um portal, ao clicar em entretenimento, verá Winehouse distribuída em vários links:Amy Winehouse agride jornalista em boate de Vacouver, Winehouse é internada pela segunda vez, Amy Winehouse em overdose. Confira as fotos...Cara! Isso enche o saco.
Não velho aqui investir um post, para ser advogado do diabo. Até porque, não tenho qualquer habilidade para o ofício e me falta simpatia à causa. Bobo da corte, também não me interessa. Sabemos que "garotos problemas" não são de hoje, o mundo precisa deles para debater nas filas da vida e em ambiente de trabalho, viram ícones de gerações e, acima de tudo, geram buzz.
Mas o que fica por trás do foco dado a garota problema me assusta e muito. Conferiram à cantora um selo tão forte, que se perguntarem quem é Amy Winehouse, uma multidão pode responder: "Aquela drogada que canta". Pronto, está criado o apartheid: cidadãos justos de um lado e, perdidos do outro. Amy Winehouse é a amostra do que existe sem o direito de existir, a drogada. É isso?
O caça as bruxas a quem consome drogas é uma doença social péssima, porque ela ocorre sem percebemos. Pior, o precoceito é gerador de discriminação sem igual, criando uma merda humana extremamente fedorenta, travestida de produto "bom menino". O usuário do fumo autorizado, condena o maconheiro; o maconheiro responde cuspindo em que cheira; quem consome cocaína anonimamente condena os drogados expostos; na crista da onda resta os "limpos", o melhor da sociedade que tem o direito de assistir "todo o resto".
Esse ciclo vicioso de autodestruição, cega a sociedade impidindo-a de ser algo que já é bastante difícil: ser humana.
O caça as bruxas a quem consome drogas é uma doença social péssima, porque ela ocorre sem percebemos. Pior, o precoceito é gerador de discriminação sem igual, criando uma merda humana extremamente fedorenta, travestida de produto "bom menino". O usuário do fumo autorizado, condena o maconheiro; o maconheiro responde cuspindo em que cheira; quem consome cocaína anonimamente condena os drogados expostos; na crista da onda resta os "limpos", o melhor da sociedade que tem o direito de assistir "todo o resto".
Esse ciclo vicioso de autodestruição, cega a sociedade impidindo-a de ser algo que já é bastante difícil: ser humana.
Obs: Pretendia concluir com uma analogia de algo de Platão (no caso o original) mas nada sei. Que droga!
Um comentário:
Eu gosto da Amy.
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