sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Dadinho

Parei minha moto no sinal, meio dia, sol atípico e uma mulher me abordou dando um exemplar do jornal. Assim, do jeito que estou lhe dizendo, um jornal doado na maravilha da boa votade tão rara de se ver. Embora noticiosos 0800 sejam fartos nos anos pares, dessa vez foi diferente. Recebi Estadão¹, o jornal de maior circulação do estado - " Será que é uma ação promocional e eu não estou sabendo?" - O certo é que guardei o exemplar na bolsa, antes da mulher se arrepender. Cheguei em casa e me veio a frase: "Cavalo dado não se olha os dentes". O periódico tinha apenas 8 folhas, sem página de economia, esporte, sem o Zé Katraca (Epa! esse é do jornal concorrente²), se resumia a dizer que na edição anterior pessoas ligadas ao candidato da releição haviam interceptado todos os exemplares (Tal qual os traficantes do Rio de Janeiro). Ou seja, o meu jornal "de graça" era uma ferramenta política. Se a acusação proceder, isso é péssimo do ponto de vista ético e democrático, só não do econômico. Do ponto de vista econômico, seria uma festa. Jornais do mundo todo encalham, nos países em desenvolvimento a proporção é ainda maior, aqui em Porto Velho penseee! Se compraram todos os exemplares é lambança garantida. Motivo para atraso de salário, o jornal Estadão não terá.


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Estadão¹ - O Estadão do Norte, jornal de maior circulação no estado pertecente ao grupo Calixto de Comunicação.
Diário da Amazônia - Jornal concorrente do Estadão, pertece ao grupo Gurgagcz
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Obs: Não sei absolutamente nada quanto ao pagamento dos jornais locais.

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